quinta-feira, fevereiro 13, 2025
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Setur e FC&VB falam sobre os impactos causados pelo Covid-19 no turismo no Estado do Rio de Janeiro

O Estado do Rio de Janeiro vinha experimentando números crescentes no receptivo de visitantes, no número de eventos, no aumento dos voos, e tantos outros registros. Números quantitativos e qualitativos nos mais de 52 setores econômicos envolvidos nas atividades turísticas.

Porém, o cenário mudou em menos de 15 dias, em decorrência da pandemia que assola o mundo – o Covid 19, paralisando as pessoas, cidades, estados e países.

Hotéis, restaurantes, bares, cafés, foram fechados; eventos cancelados; guias e agências de viagem literalmente parados.

Em entrevista ao Rotas RJ, o Secretário de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, Otávio Leite salientou que depois da saúde, o setor mais afetado pela quarentena foi o turismo. “São mais de 52 atividades econômicas diretamente impactada por um único fator: a ausência de turistas”, frisou.

Segundo o secretário, a Setur/RJ vem mantendo contato com todo o trade do setor, Secretarias Municipais de Turismo e Convention & Visitores Bureau do Estado, para identificar o problema de cada município, cada região.

“Estamos buscando medidas efetivas que minimizem os efeitos recessivos desta pandemia. Uma das soluções é o programa de crédito emergencial da AgerioRJ para os trabalhadores do setor turístico. Com crédito facilitado a juros baixos, é suporte par que os profissionais (MEI, PMEs) atravessarem a pandemia do COVID-19. Além do mais, tenho mantido contato com Brasília, pois o setor do turismo merece o atendimento próprio pela capacidade de movimentar a economia do país e minimizar todo esse impacto financeiro”, pontuou o secretário.

“O Turismo no Brasil entrou num túnel, onde lá no fundo há uma luz. Não sabemos a dimensão desse túnel. Mas, estamos muito focados em pensar sobre as medidas que precisarão ser feitas quando passarmos por essa crise. A princípio, a ideia é oferecer produtos e pacotes a preços convidativos. A prioridade será estimular o mercado nacional para o Rio de Janeiro. Afinal, as pessoas estarão ávidas a passear. A ideia é trabalhar num raio de 500 a 600 metros do Rio de Janeiro, a fim de que mais pessoas venham para os múltiplos destinos turísticos que o Estado do Rio possui”, concluiu o secretário.

Para o presidente da Federação de Convention & Vistores Bureau do Estado do Rio de Janeiro, Marco Navega, as previsões alarmantes de que o retorno à normalidade não é uma questão simples de acontecer. “Dependeremos de diversos fatores inerentes à vontade da iniciativa privada e dos governos. A curtíssimo prazo será necessário investimentos e oferta de crédito pelo governo federal, único capaz de minimizar a quebradeira e salvar empregos e negócios de todo Estado do RJ e por que não, de todos os estados do País. Não existe manual a ser seguido, as ações deverão ser trabalhadas com a cooperação de todos os setores, privados, públicos, sociedade civil e cadeias do Turismo. A urgência é a reclusão para sobrevivemos (#ficaemcasa), em seguida recriar um ambiente mínimo de receptivo, com o retorno progressivo dos meios de hospedagem, alimentação, transportes, agências e etc. Além de divulgar os atrativos materiais e imateriais de cada destino, como por exemplo roteiros, eventos locais, feiras, cultura, esportes, e buscar uma interação da Região metropolitana com o interior do Estado. A Capital deverá interagir com o interior, é vice-versa. Vamos trabalhar e torcer para que as pessoas voltem a circular e busquem novamente visitar os lugares para relaxar, passear, experimentar, curtir e viver. O Turismo nunca foi tão importante para nosso Estado e País”, observou o presidente da FC&VB/RJ.

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