No último dia 27 de setembro, foi celebrado mais uma vez o Dia Mundial do Turismo, data instituída pela Organização Mundial do Turismo que teve como tema em 2024: Turismo e Paz. A data que também faz alusão ao dia nacional do turismólogo e do profissional de Turismo passou bastante desapercebida no Brasil e no Rio de Janeiro. A única ação que vimos de formal institucional no Rio foi um vídeo da Associação dos Embaixadores de Turismo do RJ e um evento da mesma entidade, presidida por Viviane Fernandes, na Pousada Modernistas, em Santa Teresa, que vivenciou Arte e Cultura em tempos de Paz para um grupo intimista de formadores de opinião.
Fiquei bastante preocupado com tal esquecimento, sobretudo porque temos o que comemorar. O trabalho da Embratur, presidida por Freixo tem mostrado uma nova vertente do Turismo, com foco numa promoção efetiva e sobretudo muito criativa. Os números mostram um avanço real e uma vontade política de investir na atividade, com dotações orçamentárias bem significativas e a retirada do órgão de um cabide de empregos e candidatos em potencial, como ocorre em muitos órgãos de Turismo no país. Outro exemplo é Niterói, que se destaca por investimentos em fortalecimento de ações concretas.
Uma grande novidade, também tem sido a inclusão da pauta Turismo nos programas apresentados pelos futuros prefeitos e vereadores que vão cuidar de nossas cidades em 2025. Trazem planos bem interessantes, mas que podem ser aprimorados por ações do dia a dia, como a falta de postos de informações turísticas no caso do Rio de Janeiro. Um outro olhar é para a área de eventos que precisa distinguir aqueles que são feitos para o entretenimento da população, vitais também e os que são elaborados ou captados para reduzir a sazonalidade. Há muito dinheiro jogado fora em eventos com shows caríssimos, alguns sem licitação que aparecem perto das eleições, com motivos políticos.
Quando se fala em comemorar, temos alguns, às vezes desconsiderados como se não afligissem indiretamente o trade turístico. A guerra constante nas comunidades cariocas, matando inocentes, fechando escolas e tendo um Poder Paralelo que fecha o comercio, ordena a não saída de casa é um fator que merece um aprimoramento urgente. Não se pode mesclar política com segurança com membros da Cúpula sendo indicados em troca de favores.
Há vozes presentes como a da imprensa livre de atores investigativos e de ongs que sabem como colaborar que nos ajudam a desvendar escolhas e ações errôneas de um Estado com dificuldades de governar…
Continuaremos lutando diariamente, sem medo de emitir nossas opiniões e criar formatos de luta que incluam interessados em somar e que conselhos de Administração não calem nossas demandas internas e externas de melhorias.
Viva o Turismo!!!!