A Ilha Fiscal, situada na Baía de Guanabara, é um dos destinos mais emblemáticos do Rio de Janeiro. Seu famoso castelo, com estilo neogótico, é apenas uma das facetas de sua história fascinante. Além de ser um importante ponto turístico da cidade, a ilha foi o cenário do último grande evento do Império Brasileiro: o Baile do Império, realizado em 9 de novembro de 1889, pouco antes da Proclamação da República. Atualmente sob a administração da Marinha do Brasil, a Ilha integra o Complexo Cultural da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), após sua transferência do Ministério da Fazenda em 1913.
Após extensas obras de recuperação e restauração, a Ilha Fiscal reabriu suas portas ao público e recebe cerca de 40 mil visitantes anualmente. O local serve como um elo entre o passado imperial do Brasil e o presente, unindo história e turismo de forma única.
A Importância da Marinha do Brasil na Preservação da Ilha Fiscal
O nome “Ilha Fiscal” se deve à presença de um posto da Guarda Fiscal no século XIX, que supervisionava as atividades do porto durante o período imperial. Hoje, essa impressionante construção é um símbolo do Patrimônio Histórico e Cultural, não apenas da Marinha, mas de toda a nação.
As visitas à Ilha Fiscal têm início no Espaço Cultural da Marinha, no centro do Rio de Janeiro. O acesso é feito por escuna ou via terrestre, com guias que conduzem os turistas por todo o espaço. Um dos destaques da visita é a exposição temporária “Ilha Fiscal: Neogótico em Terras Tropicais”, que homenageia o estilo arquitetônico do castelo. Os visitantes também podem admirar a Galeota D. João VI, uma embarcação de 1808 que pertenceu à família real portuguesa.